segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PROF. JARMUTH APRESENTA TRABALHO FINAL DE MBA SOBRE COMMODITIES AMBIENTAIS NA UNOESC


UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC

Campus de Joaçaba


MBA - Master of Business Administration em Gestão Ambiental

Disciplina: Commodities Ambientais (Economia Sócioambiental)

Professora: Economista Amyra El Khalili

Chapecó, Santa Catarina, Brasil, 2008/2009

“Commodities Ambientais” : Um novo paradigma econômico-financeiro para o Oeste de Santa Catarina


DOCUMENTO FINAL DE CURSO - doc BECE

Coordenação Geral*

LUIZ PAULO KLOCK FILHO, ADRIANA LÍDIA SANTANA KLOCK,

e LUIZELENA RESCHKE LAJÚS MOREIRA

Introdução

O objetivo deste documento é apresentar os trabalhos realizados pelos estudantes de MBA (Master of Business Administration) em Gestão Ambiental da Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC, Campus de Joaçaba em Chapecó, como uma forma de promover estratégias para implantação do Mercado de “Commodities Ambientais e Espaciais ” (Space Commodities).

Esta disciplina corresponde também ao Curso "Habilitação e Credenciamento de Geradores de Negócios Socioambientais nos Mercados de Commodities- CTAs” com certificação da UNOESC pela Aliança RECOs – Redes de Cooperação Comunitária Sem Fronteiras & Projeto BECE (sigla em inglês) Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais.

Os partipantes envolvidos na elaboração deste documento estão inseridos nos três setores que formam a sociedade (prefeituras, empresas públicas e privadas, ONG’s entre outros) sendo o grupo constituído por profissionais das mais diversas àreas, como: ADVOGADOS, ADMINISTRADORES, BIÓLOGOS, ENGENHEIROS (agrônomos, ambientais, mecânicos, químicos e outros), GEÓGRAFOS, PEDAGOGOS com graduação superior, que buscaram especializar-se e qualificar-se em Gestão Ambiental.

Este “acordo de cooperação técnico-científico” foi pioneiro em MBA na América Latina e Caribe com a disciplina "Commodities Ambientais” (Economia Sócioambiental), aplicada a metodologia BECE ministrada pela Economista Profª. Amyra El Khalili em 2007 sob a coordenação geral do Professor Alceu Cericato e, a honra da colaboração bibliográfica da obra do Professor Doutor Sérgio Boeira.

Este relatório é um desdobramento do trabalho: Uma análise estrutural para implantação do Mercado de "Commodities Ambientais no Oeste de Santa Catarina (1. ª turma 2007/2008) como contribuição construtiva e participativa para o Projeto BECE na implantação de um novo modelo econômico para a América Latina e Caribe.

O Oeste Catarinense, com aproximadamente um milhão de habitantes, dos quais meio milhão residente no meio rural, tem sua economia baseada na agropecuária, da qual dependem os demais setores.

Caracteriza-se pelo predomínio da agricultura familiar diversificada voltada ao mercado e integrada à agroindústria. Este modelo constituiu a base histórica do crescimento econômico regional, propiciando a construção, em apenas cinco décadas, do maior parque agroindustrial de suínos e aves da América Latina. Embora existam outras indústrias - metal-mecânica, moveleira e outras -, o setor secundário é dominado pelas indústrias agroalimentares e as atividades comerciais e de serviços estão direta ou indiretamente ligadas à agropecuária, que constitui o núcleo dinâmico da economia regional.

Apesar da diversificação na agricultura, são poucos os produtos que representam oportunidades de mercado para os agricultores, destacando-se o trinômio milho/suínos/aves, o feijão, a soja e, mais recentemente, o leite. (DORIGON, 2004)

A constante evolução tecnológica, o crescimento e a diversificação do mercado, e as mudanças nos hábitos dos consumidores, trazem novas perspectivas para agricultura e agroindústria em geral. Estas mudanças trazem novos desafios e oportunidades aos agricultores e à sociedade em geral, e despertam nas instituições a necessidade de repensar suas estratégias e ações. (MIOR et al, 2008)

O contexto positivo para expansão do agronegócio brasileiro, como da disponibilidade de terras aráveis e a própria expansão da produção trazem uma perspectiva de crescimento, porém esta questão não se reflete na mesma proporção para uma parcela importante dos agricultores familiares catarinenses. Em poucas regiões, as condições são favoráveis para à produção de commodities em larga escala (grãos, carnes, frutas tropicais, biocombustiveis). As pequenas propriedades, a limitação do cultivo mecanizado (relevo acidentado) e a crescente pressão sobre os recursos naturais são fatores restritivos.

No processo de globalização, com maior inserção das cadeias de commodities e sua qualidade padronizada no comércio internacional (suínos, aves, fumo), quem irá benefiar-se com este perfil são as grandes corporações nacionais/internacionais - inseridas na produção e na comercialização destes produtos (utilização de tecnologias – diminuindo a mão-de-obra, especialização e ampliação da escala de produção), resultando em mais concentração, seleção e exclusão de produtores(MIOR et al, 2008)

A evolução dessas tendências em Santa Catarina e na região oeste, estão levando a uma melhoria dos indicadores de desenvolvimento agrícola como de produção, produtividade e da competitividade de produtos agrícolas como aves e suínos. Mas analisando por um outro víeis, os indicadores de desenvolvimento rural, tem elevados índices de exclusão e êxodo rural, especialmente de jovens e da deteriorização da agricultura familiar.

Um outro problema deste processo é a intensificação do uso dos recursos naturais, dando destaques aqueles correlacionados a qualidade da água. É na região Oeste que se encontra o maior rebanho suíno do estado de Santa Catarina e, conseqüentemente, um grave problema ambiental que é o destino dos dejetos de suínos. O esgotamento crescente dos solos, explorados acima de sua capacidade, impondo maiores custos com fertilizantes e práticas conservacionistas.

O grande desafio consiste em criar oportunidades de trabalho e renda, utilizando os recursos naturais de forma a recuperá-los e conservá-los. Incorporarando um novo pensamento, estimulando o desenvolvimento local - por meio de políticas públicas direcionadas a promoção de atividades sustentáveis.

OBJETIVO GERAL

Servir de instrumento para promover a discussão nas diversas esferas da sociedade, sobre os principais problemas ambientais enfrentados pelo oeste catarinense, bem como, apresentar propostas que vise um desenvolvimento regional aliado à preservação dos recursos naturais. Destacando as grandes potencialidades de Commodities Ambientais e Space Commodities presentes na região.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Identificar os principais problemas ambientais, sociais e econômicos enfrentados pelo oeste catarinense, que levam a limitação dos recursos naturais;
  • Avaliar e promover a discussão sobre os impactos gerados pelos commodities convencionais na região;
  • Analisar as potencialidades da utilização e adaptação dos commodities ambientais na região;
  • Propor alternativas de geração de renda entre os pequenos agricultores e o fortalecimento de associações correlacionadas a pequena produção;
  • Trazer propostas que permitam a permanência do agricultor na atividade origem, gerando oportunidades para as atuais e futuras gerações;
  • Fazer proposições que vise o equilíbrio entres as esferas sociais, ambientais e econômica que possibilitem o desenvolvimento sustentável.

Commodities Ambientais versus Tabaco

A Luta contra o tabaco vem a cada dia se acirrando mais, o confronto entre uma gigante que é a indústria do tabaco, contra uma sociedade cada vez mais organizada envolvendo muitos setores da mesma, fazendo com que se crie várias alternativas de ambos os lados, disputando passo a passo lugar no mercado mundial, tanto que muitos estudos estão sendo efetuados ao redor desse delicado assunto.


Indiscutívelmente o Prof. Dr. Sérgio Luís Boeira tem sido a maior referência na pesquisa sobre Tabagismo, ambientalismo e as relações sociais.

Boeira nos relata em vários artigos que em 2005 a saúde pública mundial, através da ONU, organizou-se para combater um mal que assombra o mundo “Tabagismo”, isso significa bater de frente com um dos maiores e mais antigos conglomerados industriais do capitalismo, empresas essas que faturam muito alto e contam também com a tradição de suas indústrias. Tudo começou a partir do século XIX, com a manufatura do cigarro, foi um grande salto para a popularização do fumo no mundo, primeiramente Europa e EUA dominaram o mercado mundial, tanto que o consumo interno nestes lugares era tão grande que os mesmos nem se importavam em exportar cigarro para o resto do mundo. No Brasil a partir do século XVIII a indústria do fumo começa a se inserir, através da Souza Cruz, se estabelecendo principalmente no sul do país, além do Brasil essas indústrias começam traçar estratégias para os chamados países em desenvolvimento, onde as pessoas tinham menores informações sobre o mal que o fumo causa.

O antitabagismo tem registros muito antigos, o primeiro que se tem notícia e a obra do rei da Inglaterra Jaime I, que lançou sua obra em 1604, a partir daí várias outras medidas foram tomadas em várias partes do mundo para proibir o uso do tabaco. Com toda essa reação da sociedade, a indústria foi obrigada a traçar novas estratégias para com seus investimentos, antes era direcionado somente para aumentar a produção, mas agora ela está migrando para outras áreas e também investindo em propaganda, influencias políticas e lançando produtos novos que segundo a indústria, não causa tantos danos a saúde humana.

Uma das estratégias foi a aquisição de empresas nacionais, tornando-as multinacionais e ao mesmo tempo passando os produtores do fumo para a condição de total controle da indústria, tirando toda autonomia do mesmo. Porém com este sistema, o que mais chama a atenção desses produtores é a de que a indústria garante um preço mínimo a ser pago pelo produto garantindo assim a estabilidade do sistema de produção.

Contudo a sociedade através da OMS traz a tona o quanto é prejudicial o consumo de tabaco, lutando através de organismos para que essa indústria seja banida, articulando-se assim através de redes de comunicação com todo o mundo. Mas ao longo da história, a indústria fumageira vê se organizando muito mais, através de órgãos criados para defesa dos agricultores e até de órgãos públicos, que muitas vezes são ambíguas, como é o caso do Brasil. Isso que o Brasil coordenou os trabalhos da OMS, para a identificação dos males causados pelo tabaco no ser humano, e foi um dos últimos países a assinar o mesmo, vendo a força que a indústria tem na influência nos órgãos públicos.

Porém isso está mudando, a sociedade civil, está ciente do quanto mal o tabaco está causando à saúde dos brasileiros, o governo através do Ministério da Saúde vem desenvolvendo campanhas de combate ao fumo, subsidiando até medicamentos para que a população se conscientize do mal causado pelo hábito de fumar, fazendo com que muitos brasileiros possam ter uma qualidade de vida mais digna e saudável.

Segundo o Prof. Dr. Sérgio Luís Boeira:


“….
O Brasil é líder mundial nas exportações de fumo e o terceiro maior produtor, além de ter recentemente aprovado lei que restringe a publicidade de cigarros aos locais de venda. Anualmente, segundo a Receita Federal, o país perde R$ 1,3 bilhão em tributos devido ao contrabando de 45 bilhões de cigarros. As empresas instaladas no Brasil juram que isto lhes prejudica, mas há cerca de onze mil páginas de documentos publicados, durante conflitos judiciais no exterior, que denunciam o envolvimento direto e o controle parcial de dirigentes das transnacionais do setor no contrabando…

Segundo cálculos conservadores, que não incluem os impactos ambientais da fumicultura (agressão à camada de ozônio, à Mata Atlântica, a rios e lençóis freáticos, etc) o Estado brasileiro perde anualmente R$ 1,25 bilhão na diferença entre o que arrecada em impostos do setor e o que gasta em doenças, aposentadorias e pensões relacionadas ao tabagismo. De acordo com o Banco Mundial, para cada dólar arrecadado gasta-se US$ 1,50, em média, com tratamento de doenças tabaco-associadas – e por isso mesmo o BIRD adotou, já em 1991, uma política visando controlar o setor fumageiro.


A região sul do Brasil é a maior produtora de tabaco, com cerca de 150 mil famílias produzindo para as empresas, sob contrato que atribui a estas toda a responsabilidade por danos ambientais, ainda que o processo produtivo, da entrega das sementes à seleção das folhas, seja controlado pelas empresas. É o chamado "sistema integrado", sui generis no mundo, e que está por trás do sucesso brasileiro em exportação de "fumos nobres".


Pois bem, e onde entram as Commodities Ambientais? Municípios e trabalhadores da região sul, que atualmente dependem da fumicultura e da destruição que ela gera, devem urgentemente tratar de viabilizar alternativas agroecológicas e coisas do gênero como projetos sustentáveis de erradicação progressiva das lavouras de fumo.

O Projeto BECE (sigla em inglês) Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais, e particularmente a economista Amyra El Khalili, estão apontando o caminho. Mais amplamente, a Agenda 21 Brasileira, em especial o volume "Cidades Sustentáveis", contém subsídios fundamentais para encontrar alternativas à tragédia do fumo. A CNCT não pode ignorar estas iniciativas, nem a política do Banco Mundial e as denúncias de envolvimento das empresas com o contrabando.

Encontrar um equilíbrio maduro entre a ênfase no passado e no presente sujos e a ênfase num futuro de tecnologias e acordos pró-sustentabilidade é o que pode fortalecer e dignificar o trabalho da CNCT. Para isso, deve-se divulgar e apoiar o movimento pró-alternativas ao fumo, desencadeado em 1991, em Santa Cruz do Sul, por agricultores, técnicos agrícolas, ambientalistas, lideranças religiosas e setor de saúde pública.


Ao conseguir levantar dados sobre como passar do círculo vicioso para o círculo virtuoso, ao transformar riquezas naturais e geração de empregos em projetos de ecodesenvolvimento, com certificado de garantia, o Projeto BECE, juntamente com a sociedade civil organizada, as prefeituras, o Ministério Público, a CNTC, as escolas, as igrejas, as ONGs ambientalistas e de assessoria técnica aos agricultores poderão realmente apresentar-se ao Banco Mundial e à Organização Mundial da Saúde como exemplos a serem seguidos em todo o mundo. “

Política de Sustentabilidade, Qualidade e Meio Ambiente

O CASE SADIA

(Nayana A. Moreira e Daiane Norma Prudente)

Construir um mundo mais promissor depende de cada um assumir compromissos para transformar a sua realidade e a de quem está ao seu redor. Pode ser na sua casa, com a sua família ou na comunidade onde você mora.

A Sadia sabe como esta iniciativa é importante e também a possui inserida no dia-a-dia de seus processos.

Por isso, a empresa possui algumas práticas em relação ao Meio Ambiente que norteiam todos os processos da empresa.

Uma delas é que a Sadia aderiu a oito Compromissos Voluntários, pactos que trazem recomendações sobre como as empresas podem aprimorar seus processos em prol da sustentabilidade, para a construção de um mundo melhor. Considerar temas como exploração sexual, direitos humanos, corrupção, mudanças climáticas e trabalho escravo nos processos da companhia é um primeiro passo.

Outro exemplo é a Política da Qualidade e Meio Ambiente que é um conjunto de diretrizes ou regras que orientam todas as ações ligadas à Qualidade e ao Meio Ambiente.

Até maio deste ano a Sadia utilizava a Política de Sustentabilidade, a partir de então foi criada a Política da Qualidade e Meio Ambiente, onde foram realizadas melhorias alinhadas com a cultura da Sadia. A nova política é mais detalhada, para ter maior abrangência em qualidade e meio ambiente.

Esta Política nos direciona para ações práticas e responsáveis, que permitem o crescimento sustentável da Sadia.

Algumas diretrizes e compromissos públicos da Sadia e de seus colaboradores que fazem parte da Política são:

a) Fortalecer a crença de seu fundador na perenidade da Sadia com respeito ao ser humano, à terra e à valorização da tecnologia.

b) Ter compromisso com a satisfação de seus clientes e consumidores, oferecendo produtos seguros, saudáveis e saborosos.

c) Buscar a melhoria contínua em todas as suas atividades.

d) Atuar com transparência e agilidade.

e) Aprimorar os processos, buscando a Redução, Reutilização e Reciclagem de seus produtos, resíduos e consumos.

f) Ser referência como agente de mudança na preservação do meio ambiente e valorização do ser humano.

g) Zelar pela biodiversidade, qualidade de vida, convívio saudável com a sociedade e respeito às futuras gerações.

h) Ser agente mobilizador para o desenvolvimento da consciência ambiental nas pessoas.

i) Promover a educação ambiental e o comprometimento de seus colaboradores.

Abaixo temos também algumas iniciativas da Sadia que visam o uso responsável dos recursos naturais:

Todas as unidades e filiais têm reciclagem de lixo.

Em todas as unidades a água utilizada é tratada para voltar aos rios.

Programa Suinocultura Sustentável Sadia (3S) é um programa de tratamento de dejetos de suínos pioneiro no setor e o primeiro da indústria brasileira de alimentos a ser publicado pela ONU.

ISE Bovespa: em novembro de 2007, a Sadia foi incluída no Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo, que reúne ações de empresas reconhecidamente comprometidas com o desenvolvimento sustentável.

Embalagens com selo FSC: a Sadia passou a usar embalagens certificadas com o selo FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal, em português), entidade internacional que atesta o manejo responsável das florestas em todo o mundo.

Projeto Lucas do Rio Verde Legal: a Sadia e o Instituto Sadia são parceiros nesta iniciativa que visa à regularização de propriedades rurais, compatibilizando o desenvolvimento agropecuário e agroindustrial com a conservação ambiental da região.

Projeto OPA - recuperação das margens do Rio Uberabinha em Uberlândia

Projeto Carbono Zero – A Unidade da Sadia que está sendo construída em Vitória de Santo Antão terá suas emissões, tanto das obras de construção quanto da operação da fábrica, completamente neutralizadas pelo plantio de árvores.

Criação de peixes nas lagoas de tratamento de efluentes na Unidade de Francisco Beltrão/PR

Queima de lodo do tratamento de efluentes em caldeiras – o lodo proveniente do tratamento primário do efluente gerado na fábrica passa por um processo de secagem e em seguida é utilizado como combustível para as caldeiras geradoras de vapor.

Armazenamento e utilização de água de chuva nas propriedades dos integrados – construção de cisternas.

Estas são algumas ações da Sadia para garantir seu desenvolvimento de forma sustentável.

Figuras e Arquétipos

"A imaginação é mais importante que o conhecimento."
(Albert Einstein)

Figura 1

Interação

Com as sementes da educação ambiental sendo plantadas para as futuras gerações junto com o trabalho coletivo, poderemos colher os frutos da conservação da natureza mantendo assim a sobrevivência da Terra.

Figura 02

De olho no mundo

Ele representa a mudança de visão do mundo atual para um mundo mais sustentável, economicamente e ambientalmente.

Atualmente a visão capitalista predomina sobre o planeta. Estamos em andamento para uma quebra de paradigma que exige a união de forças entre todos os povos.

Figura 03

Modelo do mundo ideal

A partir da observação do atual modelo de desenvolvimento econômico, que prioriza o consenso, a lucratividade e o mau uso dos recursos naturais, derivando assim o desequilíbrio das relações sociais não proporcionando o bem comum. Deve-se procurar alternativas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas, visando o equilíbrio entre as três bases do desenvolvimento sustentável, buscando o bem comum a todos.

Figura 04

Mundo real e equilíbrio

No lado negativo queremos demonstrar o mundo real, aonde temos as indústrias, as pessoas e os sistemas em geral que são voltados somente para os fins econômicos, esquecendo-nos do ambiente no qual estamos vivendo, e que nos foi originalmente apresentado como um sistema extrativista sem preocupação com os impactos causados pelas nossas ações; já no lado positivo queremos apresentar um sistema baseado na economia, na parte social e no ambiente como sendo auto-sustentável, ou seja, em um sistema equilibrado, no qual se considera as três partes conjuntamente e não separadas.

Metodologia BECE

No estudo e simulação do modelo proposto pelo Projeto BECE a professora Amyra desenvolveu inúmeras metodologias de ensino através das quais foram explanadas as questões ambientais atuais e a sua correlação com o Mercado Econômico. Foram demonstrados conceitos e conteúdos diversos a respeito da Economia Sócio-Ambiental, das Commodities Ambientais e da possibilidade de envolvimento da sociedade civil e do setor público neste novo mercado. Para tanto, foram utilizadas apresentações em slides com a participação dos alunos.

Na seqüência, promoveu-se um debate no qual foram pontuados os problemas ambientais e econômicos dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo traçando um paralelo com a região do Oeste de Santa Catarina, bem como abordou-se o tema sobre o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, anexo do Protocolo de Kyoto que institui os “Créditos de Carbono”.

Diferentes processos produtivos foram exemplificados através da exibição de vídeos abordando culturas e regiões diferentes com o posterior envolvimento do grupo que realizou trabalhos e explanações sobre o assunto.

Por fim, é importante lembrar que durante toda a apresentação em sala de aula foram debatidos diversos pontos contribuindo para a elaboração e desenvolvimento do Projeto BECE, sempre com a participação da turma que, dada a sua formação por profissionais de diversas áreas, incorporou ao Projeto a característica da multidisciplinariedade.

Em atividade desenvolvida em aula, foram discutidas as questões abaixo descritas, cada membro do grupo repassou o caso de sua região; todos os pontos dos 4 grupos formados foram discutidos e descritos a seguir, de formar sucinta e objetiva.

1. Quais são os problemas ambientais da minha região?

R: Na região de Chapecó, são encontrados os seguintes problemas ambientais:

  • Resíduos Industriais (efluentes líquidos e resíduos sólidos);
  • Desmatamento;
  • Falta e/ou deficiência na coleta seletiva de lixo;
  • Falta de conscientização da população (Educação Ambiental);
  • Excesso dos dejetos de suínos (cada porco em média libera 7 litros de dejetos por dia no ambiente );
  • Falta de Saneamento Básico;
  • Erosão do Solo;
  • Uso desordenado de Agrotóxico na agricultura;
  • Falta de Planejamento urbano;
  • Escassez de Recursos Hídricos (principalmente na época de estiagem) ;

§ Impactos causados por hidrelétricas;

§ Mau odor oriundo dos frigoríficos e agroindústrias que estão hoje no centro das cidades (pelo fato das mesmas terem se desenvolvido ao redor deles);

§ Área destinada para o plantio, ou criação de animais e ainda uso de grande quantidade de madeira para o aquecimento de aviários;

§ Criação de bovinos (potreiros) etc;

§ Poluição Atmosférica;

§ Contaminação por agrotóxico;

2. Quais seriam as soluções?

R: Acreditamos que uma solução única para cada problema, não seria efetivo; seria necessário um conjunto de atividades (processo amplo), reavaliando o modelo econômico da região, assim como da participação destas ações do poder público e a sociedade civil organizada. Sempre idealizando projetos e parcerias para captação de recursos/subsídios, para tornarem acessíveis e aplicáveis.

Perante esta observação selecionamos algumas ações:

  • Implantação de projetos de produção mais limpa;
  • Aumento da fiscalização para controle e aplicação das leis ambientais/incentivo financeiro para conservação;
  • Novas alternativas de produção (produção orgânica), controle biológico de pragas, conscientização dos agricultores;
  • Reflorestar com mata nativa manejável= reduzindo impacto ambiental.
  • Para a degradação do solo, usar cobertura e manejo adequados, respeitando as áreas de APP e o uso de produtos agroecológicos para substituir os tradicionais agrotóxicos.
  • Capacitação de profissionais da educação e adequação da grade curricular para questões ambientais, ações efetivas (teórico/prático);
  • Estruturação de outras formas de renda na região/ Gestão Ambiental da Suinocultura com a implantação de novas tecnologias;
  • Ações efetivas do Governo na área de saneamento; também fazer a conscientização da necessidade de implantação de redes de coleta e tratamento;
  • Estudo de novas tecnologias, com financiamentos compatíveis com a realidade local.
  • Gestão Urbana (plano Diretor);
  • Manejo no consumo, conservação de fontes, cisternas, mata ciliar;
  • Incentivo (formação) de cooperativas de catadores para incentivar a reciclagem;
  • Incentivo fiscal/ financeiro para conservar;
  • Implantação (divulgação) de energias renováveis;
  • Para combater o mau odor nas cidades, aplicação de tecnologia do tipo aerocondensador nas indústrias, financiados pelas próprias indústrias que tem responsabilidades com a preservação social e da saúde da comunidade onde está inserida.
  • Monitoramento, Novas tecnologias;

Campanhas de conscientização permanentes da população para evitar desperdício de água. São feitas campanhas sempre que a Casan não consegue atender a demanda nas épocas de estiagem). Assim que o problema termina, encerra-se a campanha pois isto gera “menor consumo” e portanto menor faturamento para a mesma.

Figura – Ilustração que representa a forma da estruturação das commodities convencionais.

A partir do atual modelo de produção atual, que prioriza o consumo, a lucratividade e o mau uso dos recursos naturais, origina-se o desequilíbrio das relações sócio-ambientais, gerando assim, uma estrutura de desenvolvimento que se torna frágil. Devemos procurar alternativas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas, que vise o equilíbrio das três bases do desenvolvimento sustentável, buscando o bem comum.

O pecado original das “Commodities Convencionais”

(LUIZ PAULO KLOCK FILHO)

Adão e Eva caminhavam pelo jardim das promessas, lá encontram uma serpente, de inicio ficaram assustados! Mas a ardilosa serpente começou acalmá-los, dizia está que trazia uma novidade, algo inovador, mostrou uma maçã bonita, grande e fez uma proposta ao nosso casal, para plantar a Maçã do Éden , que todos no paraíso já estavam fazendo e ganhavam muito com tal atividade, a única questão era que deviam seguir um modelo de produção e atender as exigências do mercado.

Adão e Eva ficam seduzidos pela proposta da serpente e começam a plantar a Maçã do Éden , para poder se adaptar ao modelo de produção tiveram que devastar grande parte de sua morada no paraíso, pois, precisavam aumentar a quantidade de maçãs que eram plantadas e além disso tiveram que adequar o seu cultivo para estar dentro do padrão exigido da Maçã do Éden.

Com o tempo o casal começou a ter dificuldades: a terra não produzia tanto – devido às monoculturas de maçãs e o próprio recursos naturais que ficaram escassos, complicações financeiras, pois, para poder produzir a Maçã do Éden havia exigências de mercado, qualificação técnica para manter a padronização do produto, cobranças fitosanitárias – que tornavam quase que impraticável a atividade. A trilhar novamente pelo jardim das promessas perceberam que outros companheiros também tinham dificuldades semelhantes as suas, e que alguns poucos conseguiam se manter naquele modelo, como a serpente que estava concentrando cada vez mais terras e renda.

O final da estória não precisa comentar, Adão e Eva foram expulsos do paraíso.

Estruturando um Fluxograma de Produção

Econômico: Agilidade (produção e entrega); Controle de qualidade; Comercialização; Exportação; Marketing; Valor agregado; Diversificação; Infra-estrutura; Incentivos fiscais; Leilão / bolsa.

Social: Organização da cadeia produtiva, Presente e futuras gerações (êxodo);, Parcerias; Cultura (imaginação); Folclore; Cooperativismo e associativismo; Relacionamento como cliente; Saúde e qualidade de vida; Agricultura familiar; Sustentabilidade (inclusão social ). Eventos; Regionalismo; Turismo; Desenvolvimento regional; Monopólio.

Ambiental: Recursos naturais (renováveis e não renováveis); Monocultura; Questões fitossanitárias; Impactos ambientais.

Tecnológico: Processos técnicos; Acordos técnicos – científicos; Investimentos em pesquisa; Segurança alimentar; Qualificação profissional; Mecanização; Biotecnologia.

Quem são os excluídos?: Negros, Índios, Cablocos, Prostitutas, Homosexuais, Presidiários, Pessoas com deficiência, Analfabetos, Mulheres, Garis, Pessoas pobres, Idosos, Aidéticos, Jovem, Determinadas religiões, Mendigos, Quilombolas, Catadores de lixo, Sem terra, Pequenos agricultores, Pequenas empresas , Movimento das mulheres campesinas, Pescadores não organizados, Sem tetos, entre outros.

Quais são as commodities Ambientais?

Agricultura orgânica, permacultura e biodinâmica

Hortaliças, verduras e legumes: Alface, Chicória, Cenoura, Beterraba, Rúcula, Radiche, Repolho, Couve-flor, Couve-folha, Couve-rabano, Tomate, Brócolis, Acelga, rabanete, Nabo, Alho, Cebola, Ervilha, Lentilha, Linhaça, Agrião, Pepino, Abobrinha, Abóbora, Mandioca, Batata-doce, Batata salsa, Cabutiá, entre outros.

Frutas: Ingá, Araçá, Guabiju, Guamirim, Sete capota, Butiá, Uva Japão, Cereja , Taromã, Amora, Pintanga, Jabuticaba, Guabiroba, Ameixa, Pêssego, Figo, Laranja, Bergamota, Limão, Uvaia, Araçá, Pinhão, Abacate, Pêra, Mamão, Melão, Melancia, Morango, Tangirina, Lima, Banana, Abacaxi, Ananás, Caqui, Araticum, Maracujá, Kiwi, Crem, Uva, Jamelão, Fruta do conde, Romã, Nozes, Goiaba, Amendoin

Árvores: Araucária, Canela, Cedro, Timbó, Loro, Grapia, Ipê, Sapopema, Coqueiro, Plátano, Sinamomo, Açoita-cavalo, Gabriuva.

Ervas medicinais: Carqueja, Quebra pedra, Camomila, Macela, Boldo, Hortelã, Poejo, Cavalinha, Pau amargo, Catinga de mulata, Arruda, Endro, Cidreira, Funcho, Confrei, Quaco, Alegrim, Malva, Salvia, Cambara, Melissa, Cipó milome, Espinheira santa, Babosa, Picão, Manjericão.

Outros produtos regionais e ou Space Commodities (espaciais)

Turismo: Turismo rural, Termas, Trilhas ecológicas, Pesque-pague

Produtos: Vinhos, Vinagres, Licores, Cachaça, Graspa , Mel, Doces, Geleias, Paes e cucas, Biscoitos, Massas, Banha, Torresmo, Salame, Morcilha, Sabão

Diversos: Açúcar mascavo , Grãos (feijão, milho, aveia, soja), Sucos e polpas, Milho verde, Ovos caipiras, Leites e derivados, Carnes (ex. Frango verde), Peixes (tilápia, carpa, lambari, joana, jundiá) entre outros.

Produtos artesanais ( vassouras, esculturas, bordados, balaio, bonecas, crochês etc.)

Resíduos (lixo, dejetos suínos)

Preservando e Conservando a Araucária como “Commodity Ambiental”

(PATRICIA KARLA TAVARES DE CARVALHO)

Trata-se de uma planta originária do sul do país. A araucária se destaca das outras espécies brasileiras principalmente por sua forma original que dá as paisagens do sul uma característica toda especial.

Possui o nome cientifico Araucária angustifolia pertencente à família araucariaceas e de origem da América do Sul, Brasil. É uma árvore alta com copa em formato de cálice, de grande porte, atingindo cerca de 50 m de altura e seu tronco pode medir até 8,5 m de circunferência. Seu fruto, o pinhão, contém de 10 a 150 sementes.

Presente no planeta há mais de 1.500 anos, a araucária já ocupou área equivalente a 200.000 Km² no Brasil, dos quais 62.000 Km² apenas em Santa Catarina.

É uma espécie resistente, tolera até incêndios rasos em razão de sua casca grossa que faz papel de isolante térmico. A capacidade de germinação é alta chegando até 90% em pinhões recém colhidos.

A Araucária angustifolia é uma árvore útil: pode-se dizer que nela é tudo aproveitável desde a amêndoa, no interior dos pinhões, até a resina que destilada fornece alcatrão, óleos diversos, terebintina e breu para variadas aplicações industriais, principalmente a fabricação de papel. A semente, o pinhão, é rica em amido, proteína e gordura, constituindo um alimento bastante nutritivo, utilizado de várias formas na culinária da região sul, nacional e internacional, abrangendo diversos pratos salgados e sobremesas, até bombons.

Para uso medicinal é indicado no combate a anemia, azia e debilidade do organismo. As folhas cozidas são usadas no combate à anemia e tumores provocados por distúrbios linfáticos. Da casca, feita a infusão no álcool, serve para cobreiro, reumatismo, varizes e distensões musculares.

Com todos os benefícios a população e ao meio ambiente, sendo utilizada em áreas degradadas, deve ser manipulada com cuidado, pois esta espécie está na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção.

Dos 20 milhões de hectares originalmente cobertos pela floresta de araucária, restam atualmente cerca de 2% dessa área.

Com isso é preciso conter a extração predatória e a comercialização ilegal levando informação e oportunidade sobre o cultivo e colheita para a comunidade local. Se a araucária for cultivada e coletada de forma sustentável trará, com toda certeza, desenvolvimento ambiental e econômico para todos aqueles que estão à margem da sociedade.

Considerações Finais

O planeta encontra-se em um processo de fortes transformações ambientais devido às grandes interferências do homem na busca incessante por novas tecnologias, maiores lucros e seu mau uso.

Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades. Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende.

O problema da degradação ambiental, que geralmente acompanha o crescimento econômico, bem como a necessidade de que esse crescimento contribua para reduzir a pobreza, fez com que o principal pensamento da sustentabilidade se transformasse na idéia das três dimensões, a ambiental, a social e a econômica.

É necessário que a comunidade científica trabalhe em conjunto com as entidades governamentais e não-governamentais para uma mudança desse modelo econômico, trazendo tecnologias alternativas, causando menor impacto ao meio ambiente.

Em função da necessidade de encontrarmos soluções a curto prazo e com resultados com foco social, ambiental e econômico, as “commodities ambientais” vêm a contribuir nesse novo modelo de desenvolvimento.Torna-se necessário reqüalificar o papel da sociedade na participação e na tomada de decisões.

A busca do bem comum deve necessariamente abranger a reformulação das cadeias produtivas, como também um novo perfil da sociedade; que as instituições governamentais elaborem políticas públicas e beneficiem a todas as classes (novas linhas de crédito, incentivo a permanência no campo, subsídios), para um desenvolvimento eqüitativo. Nesse processo as participações das empresas entram com a criação das novas tecnologias.

A conscientização social será a mola propulsora da mudança, visto que a região oeste possui uma vasta diversidade de matrizes ambientais. Destacam-se atividades de produção (aves, suínos, bovinos), fauna, flora, recursos hídricos e culturais, favorecidos pelo clima, solo, água e a influência da cultura italiana, alemã, polonesa.

A inserção dos excluídos é um processo lento que começará pela educação e pelo conhecimento dos direitos que cada um possui como cidadão. A cultura regional deverá ser preservada, porém, é preciso enriquecê-la com as necessárias medidas de conservação, proteção ao meio ambiente, revisão de conceitos, valores e principalmente de ações que farão toda a diferença.

No conjunto de informações que trabalhamos podemos verificar que a questão hoje pode ser trabalhada como sendo o seu principal foco na questão “cultural”, ou seja, temos que trabalhar efetivamente numa mudança cultural do nosso povo.

Analisando nesta questão temos como indicar alguns caminhos que podem ser seguidos, dentre os quais citamos:

  • Criação de grupos de discussão;
  • Compreender os critérios de exclusão social no contexto da região;
  • Mostrar as nossas potencialidades para a região estudada;
  • Criar meio para efetuarmos a inclusão social dos diversos grupos existentes de excluídos;
  • Criarmos multiplicadores (pessoas que irão passar as informações a outras pessoas);
  • Inclusão da disciplina de meio ambiente dentro dos currículos escolares;
  • Mostrarmos os exemplos positivos;
  • Mostrarmos os exemplos negativos com as explicações do por que não deram certo;
  • Aumentarmos as informações nas mídias.

Enfim, devemos fazer um trabalho voltado para uma geração de um ambiente ecologicamente correto e voltado para as questões econômicas, sociais e ambientais efetivamente auto-sustentáveis em que estas questões sejam tratadas igualmente e sempre com valores iguais, e acima de tudo informando a nossa sociedade sobre todos os prós e contras existentes.

Para possuirmos um município/estado/país ou Planeta sustentável, devem ser entendidos como metas:

· A satisfação das necessidades básicas da população;

· Solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver);

· A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer, cada um, a parte que lhe cabe para tal);

· A preservação dos recursos naturais;

· A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito às outras culturas;

· A efetivação dos programas educativos.

Com isso, podemos observar que a sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro. Assim, para qualquer empreendimento humano ser sustentável, temos que ter em vista quatro requisitos: ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito. Se cada um fizer a sua parte, já estará contribuindo para um bom futuro às novas gerações.

Referências

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BOEIRA, Sérgio Luís. Políticas Ambientais, Ambientalismos e Complexidade. Revista Eco21, Rio de Janeiro Ano XVII, nº 130, Setembro 2007.

BOEIRA, Sérgio Luís. JOHNNS, Paula. Industria do Tabaco vs. Organização Mundial de Saúde: um confronto histórico entre redes sociais de stakeholders. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis. Florianópolis, Vol. 4, nº 1, 2007.

www.interthesis.cfh.ufsc.br

BOEIRA, Sérgio Luís. Ética Empresarial & Capital Social: Aproximações Conceituais. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis. Florianópolis, Vol 2, nº 2, 2005.

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BOEIRA, Sérgio Luís. Commodities Ambientais versus Tabaco. Revista Pangea, Quinzenário de Política, Economia e Cultura. Agosto, 2001.

BOEIRA, Sérgio Luís. Atrás da cortina de fumaça: tabaco, tabagismo e meio ambiente: estratégias a indústria e dilemas da crítica, Itajaí: Univali, 2002. 476 p.

DORIGON, Clovis, Agroindústrias familiares rurais e desenvolvimento regional: o caso do oeste catarinense. II Seminário Internacional Empreendedorismo, Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, Agosto, 2004.

EL KHALILI, Amyra. Projetos Econômico-Financeiros para o Mercado de Commodities Ambientais. Apostila do Curso de MBA em Gestão Ambiental. UNOESC. 2007.

KAPPAUN, Juliana, MORAES, Kerol Deily e CASARIL, Moisés. Coordenação Geral. Uma análise estrutural para implantação do Mercado de "Commodities Ambientais" no Oeste de Santa Catarina. Apresentação Por Paulo Nelson do Rego. . Pinhalzinho, Santa Catarina, Brasil, 2007/2008. Boletim 1366 [BECE-REBIA].

MIOR, Luiz Carlos, ZOLDAN, Paulo Cezer. Perspectivas para o sistema agroalimentar e o espaço rural de Santa Catarina. Revista Agropecuária Catarinense, Vol 21, nº 2, 2008.

PEREIRA, Renata Ferreira – “O CAJU COMO ‘COMMODITY AMBIENTAL’ EM SÃO JOÃO DA BARRA - RJ (1965 – 2007)”, monografia de Pós Graduação em Direito e Gestão Ambiental. Orientadora: Profª Economista Amyra El Khalili. 2008.

PEREIRA, Talita. “ROYALTIES DO PETRÓLEO PARA O FINANCIAMENTO DA GOIABA COMO COMMODITY AMBIENTAL EM CAMPOS DE GOYTACAZES – RJ. monografia de Pós Graduação em Direito e Gestão Ambiental. Orientadora: Profª Economista Amyra El Khalili. 2008.

VIDEOGRAFIA

____________California WALNUTS – Nozes da Califórnia, Produce Marketing Comunicação e Promoções, USDA – Depto de Agricultura dos EUA

____________ Institucional Veiling Holambra, Veiling Holambra – Plantas e Flores, Cooperativa Agrícola de Holambra.

____________ “ A saga do Grão de Soja” – A historia de Soja em Mato Grosso. Documentário, vídeo, 54`, Cor, 2005. Direção: Cosme Heinar. Produção Executiva: Andréa Glória

Coordenação Geral

Adriana Lídia Santana Klock, Bacharel em Química pela Universidade Federal de SC, Doutoranda em Química da Universidade Federal de SC, Pós-graduanda em MBA em Gestão Ambiental pela Universidade do Oeste de SC – Campus Joaçaba em Chapecó. Química da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) no município de Chapecó/SC.

Luizelena Reschke Lajús Moreira, Bióloga, Pós-graduanda em MBA em Gestão Ambiental pela Universidade do Oeste de SC – Campus Joaçaba em Chapecó. Professora dos Ensinos Fundamental, Médio e Técnico do município de Quilombo/SC.

Luiz Paulo Klock Filho, Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Pós-graduando em MBA em Gestão Ambiental pela Universidade do Oeste de SC – Campus Joaçaba em Chapecó. Professor dos Ensinos Fundamental e Médio da rede particular do município de Chapecó/SC.

Redatores: Alex Balestrini, Daiane Norma Prudente, Élcio Tamanini, Eliane de Fátima Mattes, Magda Ceresa, Marcos Maurício Kincheski, Nayana A. Moreira, Patrícia Karla Tavares de Carvalho e Silvana Vodonós de Oliveira.

Participaram da Elaboração do DOC BECE

1. ADRIANA LÍDIA SANTANA KLOCK – Química – Chapecó – SC
2. ALEX BALESTRINI – Tecnologia em Eletromecânica – Pinhalzinho – SC
3. ANDRÉ LUIZ ROSA – Agronomia – Chapecó – SC
4. CHRISTINA BAGGIO – Direito – Chapecó – SC
5. CLACEDIR ANTONIO CASTILHOS – Administração – ênf. Rural – Chapecó – SC
6. CLEIMAR GELSON SCHNEIDER – Engenharia Química – Campos Novos – SC
7. CRISTIANO TROMBETTA – Ciências Biológicas – Concórdia – SC
8. DAIANE NORMA PRUDENTE – Engenharia Química – Concórdia – SC
9. EDIONE REBONATTO SMANIOTTO – Agronomia – Chapecó – SC
10. ELCIO TAMANINI – Engenharia Química – Chapecó – SC
11. ELIANE DE FÁTIMA MATTES – Engenharia Química – Chapecó – SC
12. GLADEMIR KARPINSKI – Engenharia Mecânica – Getúlio Vargas – RS
13. IVAN TORMEM – Agronomia – Chapecó – SC
14. JOZIANE TEREZINHA STÜRMER – Agronomia – Chapecó – SC
15. KARINE SIMIONI – Engenharia Ambiental – Concórdia – SC
16. LUIZ PAULO KLOCK FILHO – Geografia – Chapecó – SC
17. LUIZELENA RESCHKE LAJÚS MOREIRA – Ciências Biológicas – Chapecó – SC
18. MAGDA IZABEL CEREZA – Engenharia Ambiental – Concórdia - SC
19. MARCIANE LAZZAROTTO – Engenharia Química – Chapecó – SC
20. MARCIO ZANOTTO – Ciências Biológicas – Nonoai – RS
21. MARCOS MAURÍCIO KINCHESKI – Engenharia Ambiental – Concórdia – SC
22. MARIA DE FÁTIMA BERTUZZI MACHADO LEMES –Educação Física-Passo Fundo-RS
23. MICHELLE DE LIZ SILVA – Ciências Biológicas – Chapecó – SC
24. NAYANA APARECIDA MOREIRA – Agronomia – Concórdia – SC
25. PATRICIA KARLA TAVARES DE CARVALHO – Ciências Biológicas – Chapecó – SC
26. RODRIGO ALESSANDRO GRAH – Agronomia – Concórdia – SC
27. SHEILA EMERICK – Ciências Biológicas – Chapecó – SC
28. SILVANA VODONÓS DE OLIVEIRA – Pedagogia – Chapecó – SC
29. VANIELE BUGONI MARTINS – Engenharia Química – Chapecó – SC
30. WILLIAN DE PAULA – Engenharia Química – Xanxerê – SC

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