A presença soberana do Rio Amazonas
Em Macapá, a dimensão oceânica do Rio Amazonas torna as suas margens uma orla, de aspecto praiano.
As pessoas lá passeiam no fim de tarde como se andassem pela beira mar.
E quando a maré baixa, as centenas de metros de terra assemelham-se à escura areia de um mar sem ondas.
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Tudo é regido pelas marés – até mesmo a anatomia dos barcos (que recebem um fundo chato, para que possam assentar no chão da maré baixa). E lá ficam como se fossem casas, para se tornarem novamente barcos na maré alta.
O aspecto praiano não está apenas presente na geografia da cidade, mas também no povo, que em dezembro já se entregava ao carnaval.
A importância do Rio Amazonas também se faz visível na grande Fortaleza de São José de Macapá, cujo objetivo era guardar as suas águas.
De tão grande, não podemos dizer que o Rio Amazonas “corta” a cidade de Macapá, mas que a “banha”, tal qual um mar.
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Blog com os trabalhos fotográficos de Guilherme Ghizoni
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