segunda-feira, 28 de julho de 2014

OPERAÇÃO DE GUERRA NA CRISE DA ÁGUA EM SÃO PAULO

Eng. Julio Cerqueira César Neto

Caro(a) Jarmuth Andrade

Operação de guerra na crise da 
água
Estamos no fim do mês de Julho e a operação de guerra necessária para superar a grave crise da água em São Paulo ainda não existe.
Embora a crise da água na região metropolitana já tenha sido anunciada há pelo menos 15 anos, ela deu um sinal em 2003 e veio com tudo a partir do final de 2013 surpreendendo a Sabesp e o governo do estado.
O governo a vem administrando até hoje, final de Julho, com visão exclusiva de curto prazo com o objetivo de passar o período eleitoral sem racionamento, se valendo do apoio da população em reduzir o consumo, do racionamento seletivo em diversos setores da região e especialmente no esgotamento não só da capacidade útil dos reservatórios mas inclusive de todas as reservas técnicas disponíveis. E só.
Esse comportamento somado à freqüente alusão à falsa perspectiva de que em Outubro as chuvas que virão encherão os reservatórios e acaba a crise está induzindo a população a não atribuir à mesma a sua real extensão e gravidade (efeitos a partir do final desse ano com horizonte de 10 anos). Em conseqüência as pessoas começam a achar que agora não dá para fazer mais nada, só depois das eleições, e não se dão conta que após as eleições vem Natal e em seguida o Carnaval 
A gravidade da situação exige maior responsabilidade do governo. Era de se esperar que o governo já tivesse organizado e implantado, pelo menos a partir do final do ano passado, uma operação de guerra, mobilizando todo o potencial do estado para atacar o problema e devolver à população a situação de antes da crise com a maior brevidade possível. Se não foi feito na ocasião que se faça agora.
Observe-se que até hoje, final de Julho, o governo ainda não começou a tomar as medidas necessárias à superação das deficiências do sistema de abastecimento de água da região metropolitana (longo prazo) nem aquelas, mais emergenciais ainda para minimizar os dramas a que a região estará sujeita a partir do inicio do próximo ano até que o sistema seja restabelecido (médio prazo).
O único problema é: como conseguir que o governo passe a assumir suas responsabilidades?
Aceite o meu abraço,
Julio Cerqueira Cesar Neto
11 3666.9924 | 11 99913.7065

Situação dos reservatórios da Cantareira em SP



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