Visa a disponibilização de até 15 m³/s de água para a Região Metropolitana de São Paulo, RMSP, devendo beneficiar mais de 4,0 milhões de pessoas.
Abrange 5 reservatórios: Ponte Nova no Município de Salesópolis, Jundiaí em Mogi das Cruzes, Taiaçupeba na divisa de Mogi das Cruzes e Suzano, Biritiba em Biritiba - Mirim e Paraitinga em Salesópolis, os dois últimos em fase final de obras. Fornece atualmente cerca de 10 m³/s de água bruta para a ETA – Estação de Tratamento de Águas da SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo em Taiaçupeba.
Barragem de Ponte Nova e Radar Meteorológico
A Barragem de Ponte Nova teve sua construção iniciada em 1967, tendo iniciado suas atividades em 1971. Têm 26km² de área inundada pelas águas do rio Tietê e rio Claro, e 28km² de área não inundada. Sua função é controlar as enchentes da Grande São Paulo, não permitindo a invasão de águas nas culturas agrícolas e promover a manutenção do nível do rio Tietê.
Atualmente, a função principal é a utilização das águas dos reservatórios para o abastecimento público, não se esquecendo da irrigação e das indústrias. A Barragem de Ponte Nova é uma das mais importantes do Sistema Produtor do Alto Tietê – SPAT, pois seu reservatório corresponde cerca de 50% da água utilizada no SPAT.
Reservatórios do Alto Tietê - Reservatório do Rio Paraitinga
Em meados dos anos 60, foi elaborado o Plano Hibrace, o primeiro plano de aproveitamento múltiplo de recursos hídricos para a Bacia do Alto Tietê contratado pelo DAEE. Nele estava prevista, para as cabeceiras do rio Tietê, a construção de cinco reservatórios: Taiaçupeba, Ponte Nova, Jundiaí, Biritiba e Paraitinga.
Os reservatórios, com funções múltiplas, possibilitariam com a regularização de vazões, o controle de enchentes, principalmente na região de Mogi das Cruzes, o uso agrícola e industrial e, principalmente o abastecimento público.
As barragens do rio Biritiba e do rio Paraitinga são as duas últimas que o DAEE está implantando na região das cabeceiras do Tietê, para as quais está sendo utilizado o financiamento do Governo Japonês através do JBIC, e fazem parte da fase 1 do Projeto de Despoluição da Bacia do rio Tietê. Com as obras civis concluídas, estão sendo finalizados os serviços de desmatamento nas áreas a serem inundadas.
Os reservatórios respectivos serão capazes de acumular quase 70 milhões de m³ de água das chuvas de verão, diminuindo o risco de enchentes que causam grandes prejuízos às áreas ribeirinhas do Tietê a montante de São Paulo, além de completarem o Sistema Produtor Alto Tietê (SPAT).
Os reservatórios do Alto Tietê e as respectivas obras de interligação, estas já concluídas, integram o chamado Sistema Produtor Alto Tietê que, na sua configuração final, deverá disponibilizar até 15 mil litros de água por segundo para a Região Metropolitana de São Paulo, a partir da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Taiaçupeba, localizada junto à barragem de mesmo nome.
Ocupando uma área de 6,6 quilômetros quadrados, o reservatório do rio Paraitinga, em Salesópolis, drenará uma área de 184 quilômetros quadrados, acumulando 35 milhões de m³ de água. A área de drenagem da barragem é de 184 quilômetros quadrados. Seu maciço é de terra com altura de 28 m, e comprimento de 380 m. Com vazão regularizada de 2,2 m³/s, no nível máximo inundará uma área de 266 alqueires. Fonte: Site do DAEE
Veja o vídeo sobre a Barragem da Ponte Nova - Salesópolis (SP)
VISITA DO SOS RIOS DO BRASIL AO
SISTEMA PRODUTOR ALTO TIETÊ
Obelisco que fica na Estrada Mogi das Cruzes-Salesópolis e indica a
estrada de entrada para a Barragem da Ponte Nova
as enchentes na capital
Vista da parte central da represa da Ponte Nova, em Salesópolis
Florestas: berço das águas! Sem florestas não há água, sem água não há vida!
(uma das diversas placas na subida do morro do radar)
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